"(...) And I'll Go Back to Black"


Nesta quinta-feira passada eu estive pensando em gravar o álbum “Back to Black” numa mídia para poder ouvir no carro. Ouvi todas as músicas assim que o encontrei numa rádio online. Fiz a mesma coisa na sexta-feira antes de baixar o CD completo.

Ao ligar a TV no sábado de manhã no canal Globo News, fui surpreendido com a interrupção do programa que estava sendo exibido. Era o plantão de notícias onde a jornalista Maria Beltrão anunciou que um jornal britânico havia acabado de noticiar que a polícia de Londres encontrou a cantora Amy Winehouse morta.

Comecei a gostar da Amy com a música “Rehab” seu primeiro grande hit. A partir de “You Know I’m no Good”, seu segundo grande sucesso, passei a prestar mais atenção na sua obra. Apesar de seu estilo ser completamente diferente de tudo aquilo que eu tinha como preferência musical, ela se tornou uma das centenas de artistas por quem cultivo admiração.

A notícia de sua morte me pegou de surpresa. Como a informação havia sido divulgada há poucos instantes e ainda não havia uma confirmação por parte dos assessores dela, cheguei a imaginar que se tratasse de um engano. Infelizmente não era o caso.

Há quem diga que já imaginava que isto pudesse acontecer a qualquer momento devido ao fato de ela ter uma vida extremamente conturbada pelo envolvimento com bebidas e drogas. Acho que eu fui um dos poucos que até agora não conseguiu encarar com tanta “naturalidade” o fato.

Artistas como ela fazem com que a mídia encare sua vida pessoal como um grande espetáculo. Qualquer passo se transforma automaticamente em notícia. O fato de ser tão jovem, tão talentosa, tão reconhecida e de ao mesmo tempo ter uma vida cercada de polêmicas fez com que Amy construísse um ícone, um personagem, sobre sua imagem. E estes ícones muitas vezes parecem ser imunes a certas adversidades como a morte.

As músicas, a interpretação e voz de Amy são sem dúvidas o que de melhor já surgiu no cenário artístico musical do mundo nos últimos anos. Mas mesmo com toda a comoção pela sua partida o que fica de positivo nisto tudo é que sua obra sempre estará presente.

Comentários

  1. "Artistas como ela fazem com que a mídia encare sua vida pessoal como um grande espetáculo"

    Concordo plenamente que foi exatamente isso que aconteceu com ela...esqueceu-se do seu verdadeiro "eu" e passou a viver uma personagem, infelizmente vivendo das ilusões que a fama e as drogas trazem!

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