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Mostrando postagens de 2011

Então, vamos falar de Natal

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Dezembro chegou há 25 dias, mas desde novembro já se percebe o clima de Natal na decoração de alguns estabelecimentos. Hoje se celebra o dia do nascimento de Jesus Cristo, é feriado e é uma data muito aguardada pelos lojistas, que tem seu maior período de vendas em dezembro motivado por estes festejos. No final do mês passado eu estive por uma semana em Gramado (RS) e lá as decorações tomavam conta da cidade.Todas as ruas e avenidas estavam repletas de artigos de Natal. Durante a tarde é possível até ver a passagem de um carro em que o Papai Noel fica no banco de trás acenando para as pessoas que estão na rua. É uma viagem que eu recomendo neste período de fim de ano. O que eu gosto no Natal é exclusivamente a reunião da família. Tenho família grande e esta data é um daqueles momentos em que todos se reencontram e confraternizam juntos. Não me lembro de, quando mais novo, criar expectativa com a chegada do Papai Noel. Acho que nunca foi algo em que eu acreditava muito, mas

Mais uma face do preconceito

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Durante o final deste semestre eu estive envolvido com a produção de um trabalho da faculdade que tinha Homofobia como tema geral. Fizemos umas pesquisas com algumas turmas para saber a orientação sexual dos alunos, se eles sabiam o que era a homofobia e se eles concordavam com isso. O fato de haver uma quantidade maior de pessoas assumidamente bissexuais diante da de homossexuais chamou nossa atenção a ponto de optarmos por criar o nosso projeto falando dos bissexuais (aquele que se relaciona afetivamente/sexualmente com pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto). Mergulhar neste tema para poder desenvolver o projeto nos fez descobrir um mundo. Nós não sabíamos que eles sofriam tanto com o preconceito. Uma média de 3% da população brasileira diz sofrer com a “bifobia” de acordo com pesquisa Datafolha de 2009. Mais de cinco milhões no país são assumidamente bissexuais, eles possuem uma bandeira (nas cores rosa, lilás e azul) e adotaram 23 de setembro como o dia do orgulho bissexu

Melhores amigos do homem

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“(...) Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Qu antas pessoas fazem você se sentir extraordinário?” (Texto extraído do filme MARLEY & EU) No dia 13 de julho de 2011, foi publicado na Folha.com o resultado de um estudo feito por psicólogos das universidades de Miami e St. Louis, sobre os benefícios físicos e psicológicos que os animais de estimação trazem para seus donos. O estudo apontou que os donos destes animais são pessoas menos solitárias, praticam mais exercícios, são mais extrovertidas do que tímidas ao se aproximar de outras pessoas etc. Não tenho animal de estimação há muitos anos, mas já tive um poodle e tr

A música como instrumento da violência

Há alguns dias atrás eu estava assistindo TV e acabei parando num canal onde estava passando um programa que mesclava reportagens sobre assuntos ligados diretamente à Bahia e notícias sobre festas e artistas baianos. Havia uma banda de pagode divulgando sua agenda de shows, cantando seus sucessos e quebrando um CD... Isso mesmo! Quebrando um CD de outra banda ao vivo! Aquilo chamou tanto minha atenção que parei tudo que estava fazendo para entender qual a motivação daquilo. E não precisei chegar ao final do programa para perceber exatamente o que estava acontecendo. Pelo que pude entender, existem duas bandas de pagode que surgiram quase na mesma época e são rivais. Em quase todos os shows os vocalistas trocam insultos e ofensas. Até os fãs destas bandas “compram briga” uns com os outros. No programa em questão, o apresentador perguntava com um tom visivelmente irônico o motivo da rivalidade, pedia para que os integrantes contassem situações em que os dois grupos musicais entrara

O idoso e o transporte público

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Perante o Estatuto do Idoso uma pessoa é considerada idosa a partir dos 65 anos de idade. Atendimento prioritário em bancos, não precisar enfrentar fila em estabelecimentos comerciais e assento preferencial em veículos de transporte coletivo são só alguns dos direitos usufruídos por quem chega nesta fase da vida. Todos estes direitos estão previstos em lei, mas nem sempre estas determinações judiciais são respeitadas. A falta de respeito com o idoso pode ser facilmente percebida no sistema de transporte público. Muitos veículos coletivos não possuem a sinalização nos locais preferenciais, que se encontram próximos aos que são reservados a gestantes e deficientes físicos. Mas o problema se torna mais grave quando o lugar está sinalizado e, mesmo assim, o idoso não pode se acomodar porque há outro passageiro, mais jovem, sentado. É comum se deparar com situações em que um passageiro senta no local sinalizado por não haver idoso no veículo ou porque o local está vago. Mas quando

"(...) And I'll Go Back to Black"

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Nesta quinta-feira passada eu estive pensando em gravar o álbum “Back to Black” numa mídia para poder ouvir no carro. Ouvi todas as músicas assim que o encontrei numa rádio online. Fiz a mesma coisa na sexta-feira antes de baixar o CD completo. Ao ligar a TV no sábado de manhã no canal Globo News, fui surpreendido com a interrupção do programa que estava sendo exibido. Era o plantão de notícias onde a jornalista Maria Beltrão anunciou que um jornal britânico havia acabado de noticiar que a polícia de Londres encontrou a cantora Amy Winehouse morta. Comecei a gostar da Amy com a música “Rehab” seu primeiro grande hit. A partir de “You Know I’m no Good”, seu segundo grande sucesso, passei a prestar mais atenção na sua obra. Apesar de seu estilo ser completamente diferente de tudo aquilo que eu tinha como preferência musical, ela se tornou uma das centenas de artistas por quem cultivo admiração. A notícia de sua morte me pegou de surpresa. Como a informação havia sido divulg

Descobrindo o Bullying

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Nos últimos dois meses eu estive envolvido com a produção de um trabalho, para a faculdade, sobre o bullying. Assim como a maioria das pessoas, eu achava que, por este ser um problema que acontece muito no período em que estamos na escola, sabia exatamente do que se tratava. E, sinceramente, não dava a menor importância. Via o bullying como algo distante da minha realidade, achava que as pessoas estavam dando um tom sensacionalista a uma questão simples, que acontece com qualquer pessoa, em qualquer lugar e que não chega a ser grave. Comecei a ler um livro chamado “Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas” da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva. A cada capítulo pelo qual eu passava maior era a minha surpresa. Descobri que não fazia ideia do que, de fato, era o bullying e de tudo que ele pode causar na vida de uma pessoa. Puxando pela memória, consegui identificar muitas situações em que me via, de certa forma, como vítima, como agressor e até como expectador deste tipo de violênci

Primeiros Caracteres

No início deste ano, para ser mais exato, nas férias, resolvi que iria experimentar o Facebook e o Twitter, duas redes sociais que ate então eu não fazia ideia de como utilizar. Há muito tempo já ouvia falar das duas, mas não havia surgindo ainda interesse meu por ambas. Enxergava o Facebook como uma versão mais complicada do Orkut. Já o Twitter era... Na verdade não era nada! Não entendia o porquê da fama daquele miniblog. Pesquisei sobre os dois e criei uma conta em cada um. Passei a utilizar o Facebook com frequência em pouco tempo, mas já imaginava que iria acabar me tornando assíduo a ele. Já com o Twitter foi uma grande surpresa! No início eu atuava exclusivamente como leitor dos “tweets” postados por quem eu seguia. Mas logo passei a fazer minhas próprias postagens e a me sentir mais à vontade naquele ambiente. Acontece que como todo estudante de jornalismo (ou como a maioria), gosto de escrever. Às vezes me pegava querendo comentar alguns assuntos de interesse comum ou qu